25 de agosto de 2012

o melhor

As coisas não caiem no céu, é certo. Tem que se trabalhar e lutar por elas. Mas porque é que as coisas são tão difíceis? Há coisas na vida que eu não consigo entender e talvez nem sejam para entender mesmo. Lembro-me quando tentava arranjar justificação para tudo, pensava nos motivos de as coisas acontecerem, agora não. As coisas acontecem e pronto. E não fico minimamente preocupada com o porquê. Não sei mesmo o que é certo ou  errado para mim. Sinto-me à deriva. Será normal por estar de férias e não ter objectivos em mente? Não sei.
Muitas vezes me perguntam "és feliz?". Eu normalmente respondo 'sim', mas na realidade não sei. Há muitas coisas de que sinto falta. Há muitas coisas que eu podia mudar, mas por burrice, preguiça, ou sei lá bem o quê, não faço nada. Comodismo? Umas das coisas que mais me irrita está a apoderar-se de mim, raios. Não sei bem o que mudou em mim, mas mudou. Não sou a mesma Sara de há uns tempos atrás. Gosto de estar mais vezes sozinha, gosto de estar tempos infinitos ao computador (antes era uma perda de tempo), gosto de inúmeras coisas que antes renegava e deixei de gostar de coisas que adorava. 
Tenho saudades de dançar em frente ao espelho com a música nas alturas com o desodorizante na mão a fazer de microfone. Podem achar ridículo mas dá-me muito gozo, contudo deixei de o fazer. Estarei a ficar velha de espírito? Revejo-me muitas vezes nas minhas irmãs que agora casadas e com filhos só pensam em chegar cedo a casa para descansar. Provavelmente é normal mas não gosto nada da ideia.
Sinto que estou a perder o melhor da minha vida.

1 comentário:

  1. Nunca poderemos estar certos da nossa felicidade, pois há sempre alo que queremos mudar, à sempre um objectivo que queremos alcançar, a felicidade é a nossa interpretação de vida perfeita, que tudo está no sítio certo à hora certa. Somos uma espécie que sempre se questionou, por isso é que evoluímos e é por essa mesma razão que questionamos e temos tantas incertezas. Umas vão para dar lugar a outras é a lei da vida, faz parte mas mais cedo ou mais tarde essas desaparecem.

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