É bem verdade quando dizem que é nas piores situações que nos passamos a conhecer melhor. É quando estamos sozinhos que nos apercebemos de certas e determinadas características da nossa personalidade que nunca antes tínhamos dado conta ou que simplesmente ignoravamos.
Nestas duas últimas semanas muitas mudanças se deram na minha vida. Para além de ter passado a contar 19 aninhos, passei a conhecer uma parte da minha verdadeira essência. Uma parte, pois lembro-me que aprendi, algures no meu secundário, que uma pessoa nunca tem o conhecimento total sobre si próprio.
Pois bem, agora neste preciso momento eu posso dizer que sou uma rapariga que preza muito o respeito, a sinceridade e o companheirismo, que adora o Sardinha, que sente muito a falta da comida da mãe acabadinha de fazer, que adora andar nas camionetas da AAUM (saliente-se que antes detestava), que ama a quinta-feira à noite, que detesta estar sozinha seja onde for, que tem medo que a luz vá abaixo ou que acabe o gás no momento em que está a tomar banho, que ama muito, mas mesmo muito a sua cidade e a sua freguesia do coração (Tábua-de-Ló), que tem medo de qualquer barulho estranho, que em momentos de grande stress tem o Síndrome da Lágrima Fácil (acabei de inventar uma nova doença), que é um 'bocadinho' mimalha e sente muito falta dos pais, das irmãs e principalmente da Larinha, que tem uma necessidade imensa em partilhar um pedacinho do seu dia com alguém, que descobriu que a televisão não é assim tão necessária, mas que faz falta no momento de ir dormir, que tem muito o hábito de falar sozinha, que tem responsabilidade sobre as suas coisas e detesta quando outros não têm sobre as suas, que tem 'genica' como costuma dizer a minha mãe quando alguém acorda a horas, embora seja um pouco preguiçosa, que tem facilidade em conversar com alguém que não conhece há muito tempo, que dá valor a muitas coisas que antes não dava, que precisa de crescer e ganhar coragem para enfrentar todos os medos e adversidades, que tem necessidade de uma companhia, que sonha com a palavra fim-de-semana, que sente a necessidade de ver o telejornal, pois não tem o pai para a pôr a par das novidades e que não tem vergonha em mostrar o que sente.
Basicamente, a lição que eu tiro disto é que crescer custa. E que não quero ficar sozinha na minha vida. Por isso, peço a Deus para preservar a minha família e amigos e, já agora, para me arranjar um namorado. Ahahahah! Kiss SO*
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